terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Brincando com o formigão

Por Geise Coelho

Eu devia ter entre quatro a cinco anos. Morava numa casa de madeira com um lindo quintal de gramado verdinho e flores cuidadosamente regadas pela minha mãe. Todo mundo sabe que isso atrai insetos. Os que eu acreditava serem malditos; aranhas e marimbondos, e os bonzinhos, segundo os conselhos das músicas e dos desenhos infantis, entre eles, a formiga.

Fui guardar algo na última prateleira do sapateiro, que ficava na lavanderia. Vi de relance um bichinho entrando ali embaixo. Decidi que brincaria de floresta com ele, acho que só o esqueci de avisar disso. Eu era a montanha, meu dedo indicador era aliás, e ele era o aventureiro perdido. Eu colocava o dedo, ele passava por cima, desviava um pouco. Lá ia eu e colocava o dedo novamente. Eu estava achando divertido, acho que ele não muito, porque lá pela décima “montanha” ele resolveu morder. Saí aos berros e expliquei a minha mãe que a formiga não sabia brincar. Ela me disse: “formigões mordem querida, apesar de serem pequenos, não são tão inofensivos e não gostam de brincar”.

Eu não possuía essa informação antes da super idéia de brincar de floresta. Havia errado por falta de informação e ingenuidade.

Muitas vezes estamos brincando com formigões e questionamos a Deus quando nos sentimos feridos. Mas ele nos deixou instruções, preocupado com nosso dedinho, coração, mente e alma, deixou valiosas dicas para que não venhamos a ter machucados, feridas que não saram, desilusões desse mundo. Mas mesmo assim, se você vier a errar na ignorância, na ingenuidade, a bíblia diz que Deus não leva em consideração esse tempo se houver verdadeiro arrependimento (At 17:30). É como se você nascesse novamente, sua vida começa a contar a partir do seu ato de arrependimento. Leia, ouça, viva a bíblia, a use como seu manual de vida e peça ao Espírito Santo pra que ele te dê toda sabedoria e entendimento da palavra.

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